quinta-feira, dezembro 21, 2006

A princesinha da Califórnia




A princípio...
Uma viagem longa e com quase a mesma duração de uma para o Brasil me aguardava. Quinze dias, oito vôos, três longas jornadas de ônibus e nove cidades. Praticamente uma maratona, que graças ao suporte de meus queridos e saudosos amigos, realizei umas de minhas melhores experiências de viagens.

Minha viagem começou exatamente no aeroporto de Fort Lauderdale. Tudo porque as tarifas das companhias aéreas são mais acessíveis embarcando-se nesse aeroporto, no caso de vôos domésticos, mesmo morando a cerca de 15 minutos do aeroporto de Miami.

Pela madrugada embarquei no Trail Rail, sistema de trem que conecta Miami a cidade de Palm Beach com conexões aos principais aeroportos do sul da Flórida e direito a serviço de shuttle grátis da estação de trem aos terminais de cada um desses aeroportos.

Meu vôo saiu às 8:45 da manhã com destino a San Diego e escala em Washington DC. Para ser menos cansativo, o ideal seria um vôo sem conexão, contudo isso encareceria bem a viagem. No final, valeu a recompensa de passar pela primeira classe e cruzar com um homem lindo e descobrir que ele era o ator Denzel Washington, em beleza, carne e osso. Além do charme, sua presença nos proporcionou a apresentação de seu filme até então recém-lançado em vídeo, “Inside Man”, traduzido como “O Plano Perfeito” no Brasil. Tempo total de viagem, doze horas. Cruzar com o Denzel Washington numa viagem não tem preço.

O México é logo alí ou aqui???



Mochila nas costas, destino definido e primeiro ponto de chegada San Diego no estado da Califórnia ou eu estaria indo para o México e não sabia. Poderia visitar o México sim já que San Diego faz fronteira com Tijuana de nossos hermanos. Basta alguns minutos e um momento de distração, eis o México.


San Diego é assim, bonita, cidade grande com espírito aconchegante de interior e uma explosão de cultura mexicana. Jardins com vegetação alá México, toneladas de restaurantes do país, hablar e escuchar espanhol a toda hora e em qualquer lugar.

Minha viagem de duas semanas pela costa oeste americana não podia começar melhor, principalmente porque além de uma viagem de aventura, mochileira, a custos baixíssimos, ainda pude rever os amigos que nas horas de folga foram meus guias turísticos ensinando na prática o que é viver na Costa Oeste.

Como dependia da disponibilidade dos anfritiões, passei a maior parte do tempo sozinha, por isso, aproveitei para fazer aqueles famosos tours por pontos históricos e turísticos do local para começar. O resultado foram três dias intensos, com muitos passeios, muito para ser visto, num contexto de adaptação ao fuso-horário de três horas de diferença a menos, considerando-se o lado leste do país como referência.

Para um mochileiro mais que conhecer os aspectos turísticos dos destinos, o ideal é enxergar os lugares através dos olhos de um morador vivendo assim um pouco da cultura, dos hábitos locais e por alguns momentos sentir que faz parte do ambiente. Infelizmente não tive muito tempo para seguir a risca essa regra, mas com esse espírito em mente, let’s go.

A chegada

Sai as nove da manhã da Flórida e cheguei cerca de cinco da tarde na Califórnia, horário local. Isso significa que de onde vim já eram pelo menos oito da noite. Desembarquei as cinco horas em San Diego e já comecei o final da tarde em grande estilo com um passeio pelas principais ruas do centro acompanhada da Mariana e seu namorado Alessandro. O aeroporto é bem próximo ao centro da cidade e para chegar até lá não requer mais do que poucos minutos.

Jantamos no Friday’s e circulamos pela ruas mais movimentadas do centro, localizada aos arredores da Broadway Street. Depois desse longo dia, literalmente, separei a noite para descanso, pois teria que guardar minhas energias para a viagem que acabava de começar.

San Diego em três dias e meio



San Diego é uma cidade relativamente grande com cerca de três milhões de habitantes. Se você tiver apenas três dias como eu, aproveite o primeiro dia para o tour, pois assim você conhecer a maioria dos lugares e terá mais dois dias para voltar e explorar aqueles que mais gostou ou não teve tempo. Várias empresas oferecem os passeios, você só precisa encontrar aquele que melhor se adeque as suas necessidades.

Como eu teria que passar o primeiro dia sozinha, comecei pela região de Old Town de onde sai um tour de duas horas pela cidade. Esse tour começa pela manhã e termina no final da tarde dando tempo suficiente para que você desça e passe o tempo que quiser em pelo menos três pontos que melhor achar interessante. Mas lembre-se de dividir bem o tempo para poder fazer tudo e quanto mais tarde você começar o passeio,que sai de meia em meia hora, menos tempo terá para conhecer todos os pontos.

Não se esqueça que uma viagem de férias curtas não possibilita muito tempo para relaxar e descançar. Corra e explore o que puder.

Saindo por Old Town Historic Market

O Old Town Trolley Tours of San Diego oferece duas opções, sendo que uma delas percorre as ruas da cidade enquanto a outra além de ir por terra faz um tour pela baia da cidade. Entre os nove pontos que o ônibus Trolley percorre escolhi descer em três sendo eles o Seaport Village, a ilha de Coronado e Balboa Park.

O Seaport Village é um local bem agradável. Esse parque é de frente para a baia com uma linda vista e uma série de lojinhas de souvenirs e restaurantes ao seu redor. Além da vista natural, o local também é cercado por arranha-céus da região central da cidade. Vale a pena sentar num banquinho e apreciar a beleza e tranquilidade do lugar.

De lá segui para a ilha de Coronado que é bem mais distante dos outros pontos da cidade. Para se chegar lá é necessário cruzar uma ponte sobre a baia que oferece uma boa vista do centro de San Diego. A ilha de Coronado é bonita, tem construções interessantes e bonitas praias, contudo há que se ter mais tempo para se explorar e, para uma viagem de curta duração, não é aconselhável perder muito tempo nessa região. De qualquer forma, vale a vista do trajeto.

Minha última parada foi o Balboa Park e esse é um lugar imperdível. O parque é um complexo de museus, jardins e construções ricas em detalhes no qual é muito fácil passar um dia todo somente apreciando a beleza da arquitetura. Um dia não é suficiente para conhecer os museus do parque, mas sem gastar nada você pode conhecer o jardim de vegetação árida, cheio de cactos e também o jardim de rosas.

Ao final segui para um passeio de barco pela baia como cortesia de minha amiga e por último fomos para a sua casa. Depois desse corrido dia de passeio fui descansar e deixar mais para o segundo dia.

2º dia – Explorar Old Town.

Essa região é excelente para você conhecer as primeiras construções de San Diego, como a primeira escola da cidade, mercados, casinhas e contruções estilo mexicana, além de muito artesanato típico do país e show de danças e música folclórica. Vale a pena passar um bom tempo por lá já que há restaurantes no qual você pode comer ao ar livre acompanhando os shows.

Se você estiver fazendo uma viagem em cima do orçamento, pelo menos passe alguns momentos no parque central de Old Town apreciando a movimentação de turistas, mexicanos caracterizados com trajes típicos e os cantores mariaches cantando tradicionais canções.

É nessa região que está o parque histórico da cidade e para se chegar ai você pode pegar o trem que circula pela cidade. Do centro você pega para o ponto Old Town que é um dos pontos finais. Esse mesmo trem pode levá-lo a Tijuana, caso você queira conhecer o México.

Tá indo pra San Diego? Aproveite essas dicas!

Além dos pontos que tive a oportunidade de percorrer, ainda há muito mais atrações, como por exemplo a região praiana de Las Jollas que é belíssima. Se tiver mais tempo que eu, aproveite porque a princesinha da Califórnia tem muito a oferecer.

Abaixo segue um apanhado resumido das atrações caso você queira ir ou esteja passando por San Diego. Caso nunca tenha pensado nisso, já está na hora de cogitar essa possibilidade quando estiver perto ou for passar pela Califórnia.


O Museu Marítimo
Nessa parada, além de visitar o museu, você poderá fazer um passeio de barco com duração de até duas horas caso queira navegar pela Baia do Norte e do Sul. Para cada uma delas você precisa de uma hora livre.


Se sua viagem ocorrer entre os meses de dezembro a março você ainda pode fazer uma excursão marítima de três horas e meia para observar as baleias que circulam no litoral da Baja Califórnia.

Nesse ponto você também pode se informar de todas as outras atrações da cidade no escritório de turismo da cidade, o International Visitor Information Center.

Em suas exibições o museu de artefatos de aviação Midway Aircraft Carrier Museum oferece 47 anos de história (1945-1992). Nele você tem acesso a aviões de guerra restaurandos e pode observar equipamentos antigos de aviação.

Horton Plaza



Um shopping aberto que oferece as lojas das principais marcas, cinema, além de praça de alimentação com restaurante brasileiro.


Gaslamp Quarter
Dezesseis blocos e meio do centro revitalizados e que fazem parte do Serviço Nacional de Lugares Históricos (National Register of Historic Places). Nessa área encontra-se de tudo um pouco. Galerias de Arte, Cafés, Bares e uma imensa quantidade de restaurantes, clubes e teatros.
Aos sábados por volta das 11 da manhã guias especializados levam turistas para um tour a pé nessa área.


San Diego Zoo
Conhecido mundialmente, o museu de 100 acres da cidade é o habitat de exóticos animais como o koala. Reserve um dia para esse passeio.

El Prado Museum/ Balboa Park


Essa área eu não poderia deixar de citá-la novamente, mas ela é o que oferece o melhor da arte e cultura da cidade. O Balboa Park é considerado o maior parque cultural urbano dos Estados Unidos e não é pra menos. Nele você pode encontrar as seguintes atrações:

The San Diego Half of Champions Sports Museum
San Diego Model Railroad Museum
Reuben H. Fleet Science Center with IMAX Theather
San Diego Automotive Museum
San Diego Air & Space Museum
Museum of Photographic Arts
Mingei International Museum
San Diego Historical Society
Japanese Friendship Garden
San Diego Natural Historic Museum
San Diego Art Institute
San Diego Museum of Art
San Diego Museum of Man
Timken Museum
Veterans Museum and Memorial Center.

Lembre-se que as segundas-feiras alguns museus são fechados e os domingos entre as 2:00 e 3:00 da tarde você pode assistir um concerto no Spreckels Organ Pavilion com o maior orgão ao ar livre do mundo e de graça.



quinta-feira, novembro 30, 2006

Black Friday


O dia de compras mais esperado do ano nos Estados Unidos

O feriado de Ação de Graças, (Thanksgiving) é um dos mais importantes nos EUA e é o ponto inicial para os festejos do fim de ano. O povo americano não tem o costume imendar dias após o feriado mas o Dia de Ação de Graças, que sempre cai na penúltima quinta-feira do mês de novembro, é exceção e permite essa extravagância.

No Dia de Ação de Graças a tradição requer agradecimentos a Deus pela colheita, ou seja, pela fartura conquistada durante o ano vigente e, para isso, as famílias se reunem num jantar com comidas típicas americanas e o tradicional peru. É como se fosse um Natal antecipado.

Mas como tudo por aqui acaba em compras, um dia depois do feriado é onde as melhores ofertas acontecem. Black Friday é o termo em inglês usado para definir a sexta-feira na qual todas as lojas do país liquidam milhares de itens dando início as compras para o Natal.


E se você achava que só no Brasil as pessoas passavam a noite na fila da Loja Magazine Luiza para gastarem suas economias em itens promocionais, você ainda não conheceu a Black Friday.


Nesse dia, não só uma, mas a maioria das lojas do país abrem as portas por volta das cinco da manhã com preços imbatíveis.Pessoas passam a noite na fila ou chegam bem antes das portas abrirem, o que causa um certo purra-empurra e muito tumulto.

Numa das lojas de eletrônicos que visitei as seis da manhã fiquei impressionada. Nesse horário as pessoas já saiam cheias de sacolas e o gigantesco estacionamento estava sem vagas a apenas uma hora depois das portas abertas.

Ao entrar, filas gigantescas já se formavam nos caixas e as pessoas levavam carrinho de supermercados lotados de eletrônicos. E não é brincadeira não, os preços assustam qualquer um, especialmente se você não é americano e não está acostumado com os valores das mercadorias por aqui.

Entre as ofertas mais impressionantes DVDs players com a nova tecnologia HD por cerca de $100 dólares, DVD player a $30 ou 40 dólares, camêras filmadoras por $129 dólares, camêras fotográficas digital por volta de $ 80 dólares, tevê e monitores para computadores tela plana por vota de $100, 200 ou 300 dólares e várias outras loucuras. E não é só eletrônicos não. Em lojas de diferentes itens você encontra promoções arrasadoras.

Na segunda loja que visitei encontrei computadores Lap Top por $ 399 dólares. É impressionante! Você não deve estar acreditando, mas mesmo que se converta esses valores para reais, o total dessas mercadorias não chegam a valer a metade do que temos que pagar no Brasil.

Á noite, numa reportagem na tevê, repórteres apontavam dezenas lugares onde carros foram guinchados.No desespero pelas melhores ofertas e por falta de vagas, clientes estacionavam em qualquer lugar

No final, o comentário da semana acaba sendo as economias que todos fizeram na data mais importante de compras do ano. Para quem perdeu, resta esperar a tradicional Black Friday depois do feriado de Ação de Graça do ano que vem ou aproveitar as promoções que restam a pouco menos de um mês para o Natal.
Detalhe nos preços nos catálagos de uma das lojas de eletrônicos de Miami.

terça-feira, outubro 10, 2006


Um giro por San Francisco, California. Esse estado atrai trabalhadores na temporada de ver?o e inverno. Posted by Picasa

segunda-feira, outubro 09, 2006

Quer trabalhar no exterior e ganhar em dólar?

Empregadores americanos começam a contratar para a alta temporada de final de ano

Está aberta a temporada de caça aos estrangeiros interessados em passar um período de seis a onze meses trabalhando aqui nos EUA através do programa de trabalho temporário, H2B. Apesar da maioria das agências de intercâmbio estarem anunciando Job Fairs por todo o Brasil atraindo estudantes universitários para trabalhar nas férias de final de ano através do programa Work and Travel, muitos empregadores oferecem vagas para você que já não é universitário ou até mesmo tenha um diploma do ensino médio.

Mas como fazer parte do grupo de pessoas que vêm todos os anos para os Estados Unidos, trabalha para custear os gastos da viagem, guarda uma graninha e ainda tem oportunidade de conhecer culturas e lugares nos quais muitos não teriam oportunidades como turista?

O processo para isso não é tão complicado e após contatar agências e recrutadores especializados você já poderá estar vivênciando seu primeiro dia de trabalho no exterior.

Os requisitos para poder trabalhar legalmente no país através de vagas que não necessitam de qualificações profissionais especializadas, basicamente é falar inglês bem e ter conhecimentos ou experiência em trabalhos ligados ao setor de turismo. Hotéis, clubes de golfe e resortes de ski são os principais empregadores durante as altas temporadas que vão de dezembro ao final de maio no inverno e de abril a outubro de verão do hemisfério norte.

Com essas informações iniciais, mãos à obra e saia em busca de uma agência de intercâmbio especializada. Entre as quais considere as renomadas como Experimento, Ci - Central de Intercâmbio, STB, Intercultural e em alguns casos de programas específicos, a Sem Destino localizada em São Paulo.. Cheque nos respectivos websites as oportunidades e procure participar das Job Fairs que essas empresas oferecem.

Uma nova tendência de recrutadores também está surgindo e alguns deles trabalham direto dos EUA com profissionais enviados ao Brasil especialmente para contratação de pessoal. Parte desses recrutadores ainda estão fazendo um trabalho boca a boca e têm conquistado um bom número de clientes já que além da assistência inicial no Brasil eles podem te orientar durante a sua estada no exterior caso queira renovar sua permissão de trabalhar e ser remanejado para outro emprego.

Com uma boa bagagem de experiência profissional trabalhando nos Estados Unidos e formado em Hotelaria, Guilherme Macedo passou de empregado a recrutador e, partir desse mês de outubro, está no Brasil contratando brasileiros para empresas americanas.

Ele já passou a experiência de ser empregado em programas de trabalho como o H2B entre outros e agora está pronto a ajudar brasileiros a realizarem o sonho de trabalhar nos EUA.

“Ja estamos recolhendo currículos em inglês para uma primeira avaliação. Todos passarão por um teste de inglês devido ao requisito de nível intermediário e em novembro os empregadores estarão indo ao Brasil paraentrevistar pessoalmente os candidatos”, afirma Guilherme Macedo conhecido como Big Gee na sua última estada como gerente do setor de alimentos e bebidas do clube de Golfe Broken Sound, localizado na Flórida.

Além de recrutar, Guilherme pode orientar os candidatos aconselhando-os com as dúvidas típicas de quem está prestes a encarar uma aventura no exterior.

“Eu sou uma prova viva do que um brasileiro pode conseguir no exterior. Dinheiro, qualidade de vida e crescimento profissional que, no meu caso, veio com o meu esforço, dedicação e apoio familiar. Meu trabalho agora é buscar pessoas no Brasil e ajudá-las na adaptação nos Estados Unidos.Eu sempre fiz isso antes com os brasileiros que chegaram aqui depois de mim e acho que posso fazer por muitos outros tambem”, conclui Gee.
Guilherme Macedo, o Gee, está ao centro da foto. Nessa época ele trabalhava no club de golfe na Flórida no qual exerceu a função de gerente.

Antes de fechar um contrato, não deixe de se informar.

Caso resolva se inscrever com um recrutador desconhecido, vale a pena uma atenção redobrada e ter o maior número de informações possíveis da pessoa que está lhe oferecendo a vaga. Procure informações com pessoas que já vieram com o recrutador e como foram suas experiências.

Hoje em dia, com recursos como a internet é mais fácil obter esse tipo de informações. Na rede amigos Orkut, várias comunidades já tratam sobre trabalho no exterior e se informando, essas comunidades são uma boa ferramenta para ajudá-lo decidir com quem começar esse processo.

No ano passado, grande parte das pessoas que vieram trabalhar no Broken Sound Country Club, em Boca Raton, estado da Flórida vieram através de informações recebidas por uma comunidade relacionada ao tópico no Orkut, criada por Beatriz Molina que hoje trabalha em parceria com Gee, e a maioria não se decepcionou.

O melhor caminho é se informar com pessoas que já tiveram essa experiência e conhecem a agência ou o recrutador que está te oferecendo a oportunidade.



Onde se informar:

Recrutador Independente
Guilherme Macedo, Brazilian Agent
International Education Exchange,Inc US Opportunities
55 19 9277 1477
geeusajobs@hotmail.com
Currículos devem ser enviados inglês. As inscrições vão até novembro.

Agências Credenciadas
Experimento –
www.experimento.org.br
Ci – Central de Intercâmbio – www.ci.com.br
STB – Student Travel Bureau – www.stb.com.br
Intercultural – www.intercultural.com.br
Sem Destino – www.semdestino.com.br

segunda-feira, setembro 11, 2006

11 de Setembro de 2006

9/11 - Cinco anos depois do atentado em Nova Iorque
Essa é a vista da ilha de Manhattan. Desse outro lado do Rio Hudson, na cidade de Nova Jersey, NJ é possível ter uma das melhores vistas de onde ficavam as duas torres. As homenagens da foto estão em um ferro retorciso de um dos prédios e representam as vítimas da cidade de Nova Jersey.

11 de setembro – As perguntas que ainda estão sem respostas

No aniversário de cinco anos do desastre os canais de têve americanos bombardeiam reportagens e documentários sobre assunto. Famílias que foram destruídas pelo atentado são o principal alvo da têve e os hérois da tragédia relembram como foi socorrer as vítimas que fizeram parte desse momento histórico mundial.

Tudo está sendo revisto e retrado, exceto as várias perguntas que ficaram no ar sobre quem realmente foram os responsáveis ao ataque.

Nas homenagens do ano passado, aproveitei meu domingo de folga e fui acompanhar um dia 11 de setembro no Ground Zero, local onde estavam as torres. Cheguei por volta das 11 da manhã e já pelo caminho encontra-se pessoas que perderam alguém no atentado.


Uns se abraçam pelo caminho, outros mantém aquele olhar perdido no horizonte por minutos, e muitos choram numa data que hoje pode ser considerada uma das mais patrióticas da cidade.

Milhares de curiosos, parentes de vítimas, repórteres, policiais e protestantes passam a manhã no Ground Zero (Marco Zero) e somente as pessoas devidamente credenciadas podem entrar no centro das homenagens. Para os barrados no baile, resta olhar pela grade que cerca o local.

Entre várias manifestações e até tumultos que ocorreram por lá na ocasião, me chamou atenção um grupo que mostrava faixas com a seguinte mensagem “9/11 World Trade Center Controlled Demolution”(11/9 WTC Demolição Controlada).


Comecei a conversar com uma protestante do grupo que me explicou o motivo de seu protesto. Ela dizia com firmeza que o atentado era fruto de um plano ambioso do governo Bush e que as torres cairam devido a um processo de demolição e não por terem sido atingidas pelos aviãos.

Até então essa conspiração que alguns suspeitavam poderia ser mais uma mera especulação se o grupo não tivesse argumentos muito bem articulados. Como eles estavam distribuindo um DVD produzido pela organização Reopen 911, essa manifestante que conversei teria vindo da Flórida até Nova Iorque para divulgar seu material e suas idéias, reforçando assim o grupo de protesto.


Faixas dos protestantes Posted by Picasa

O que a grande mídia nunca te contou

Com o DVD em mãos, um ano depois e, cinco da data 11 de setembro resolvi analisar o documentário que a exemplo do Farenheit 9/11 tenta mostrar provas e evidências de que até agora o maior enganado nessa história é você.

“Confronting the Evidence – A Call to Reopen the 9-11 Investigation” produzido pela REOPEN911.ORG, WALDEN3.ORG e INN REPORT, mostra uma série de profissionais de diversas áreas como engenheiros, jornalistas e políticos debatendo e mostrando os pontos chaves que nos leva a uma série de questionamentos fundamentados. Entre as principais questões que o documetário levanta está a de que as torres cairam devido ao impacto de uma implosão programada.

Essa teoria é realçada quando eles explicam os danos causados pela demolição nos prédios vizinhos. Entre os que sofreram danos, um dos prédios localizado próximo as torres que não foi atingido pelo aviões e muito menos por nenhuma delas, às 5:30 da tarde se desintegrou, sobrando apenas os detroços e o pó denso, segundo engenheiros, característicos de demolições. Durante o dia, apenas algumas salas de poucos andares dele haviam pegado fogo.

E não é só isso. No filme, é citado que no final de semana antes do atentado houve um corte de energia na região das torres o que segundo as especulações poderia representar a preparação para o processo de demolição que deve ser programado com algumas semanas de antecedência, e esse corte de energia também pode ter facilitado o acesso dos interessados no plano, as torres.

Quanto as prejuízos ambientais, Jenna Orkin, do World Trade Center Enviroment Organization, apontou que 11 de setembro também foi um desastre. Como exemplo, as mais de 10.000 lâmpadas fluorecentes dos prédios, exalaram mercúrio suficente para contaminar 2500 quarteirões da cidade. Com os demais resíduos de outras substâncias como a contaminação do ar por amianto, metade dos heróis que limparam o Ground Zero (Marco Zero) estão manifestando problemas respiratórios graves, alguns bombeiros já não podem mais trabalhar e 14 cachorros utilizados nas buscas dos corpos já morreram segundo o relatório do EPA – Environmental Protection Agency (Agência de Proteção Ambiental) de agosto de 2003, pg. 555.
De qualquer forma, a organização garantiu que as pessoas não seriam contaminadas pelo ar ou pela água.

Uma outra evidência marcante aconteceu com o suposto Boeing 757 que teoricamente atingiu o Pentágono com a velocidade de 600 km por hora. Nos vídeos do prédio logo depois do acontecimento, a destruição provocada pelo avião teve proporções muito pequenas se comparado o volume e velocidade da aeronave que atingiu o prédio. Na época também não foram encontrados restos do avião entre os escombros do buraco.

Difilcimente se ouviu falar das pessoas ou dos familiares das vítimas que estavam dentro desse avião.No geral, o documentário lida com argumentos que valem a pena serem considerados e discutidos. O grande problema é que a mídia de massa não se propõe a fazer esse serviço a nação e ao mundo.

Restaram muitos perguntas sem repostas mas depois dessas tragédias é certo é que o governo cada vez mais movimenta dólares com as guerras no Afeganistão e invadiu o Iraque com o ex-secretário de defesa Collin Powell garantindo ter encontrado armas de destruição em massa no país e, logo depois ir a público assumir que ele mesmo mentiu sobre isso.

Mesmo depois de tanto tempo no Afeganistão, aquele que ainda hoje é o principal acusado de planejar o atentado pelo governo americano, Bin Laden, continua livre, leve e solto.A grande mídia tenta convencer você que essas teorias são fruto de imaginação e se baseia no relatório oficial divulgado e editado pelo governo americano sobre o 9/11. Resta a questão de até que ponto, uma mídia ou orgão ou representante oficial do governo , a exemplo do ex- Secretário de Segurança, Collin Powell, fala ou não a tão almejada verdade.



Multidão que visita o Ground Zero (Marco Zero) durante as homenagens do dia 11 de setembro.

Vigilância em toda parte

Atualmente a segurança no país aumentou muito depois dos atentados. No metrô de Nova Iorque policiais param um ou outro passageiro para revistar a bolsa e em todo lugar há avisos que orientam a população a ligar para o número de emergência 911 caso veja bolsas, pacotes ou algo suspeitos em estações de metrô, aeroportos ou dentro de trens.

Depois da última suspeita há poucas semanas na Inglaterra, a segurança dos aeroportos está muito mais rígida. Agora, além de tirar os sapatos, casacos, as malas são muito bem inspecionadas e uma vez ou outra um segurança pára o passageiro, abre a sua mala de mão e verifica todos os itens que ele está levando.
Líquidos, pastas ou gel já nao são mais permitidos na mala de mão, e sim apenas na bagagem de check in.

A maioria dessas fotos foram tiradas no domingo, dia 11 de Setembro em 2005.

segunda-feira, setembro 04, 2006


A placa já indica...San Diego... um toque do México...

Uma das cidades mais mexicanas da América!

quarta-feira, agosto 02, 2006

Madonna mostra em Miami porque ela é a rainha do pop na tour Have you confessed


Ela dança, ela canta, ela mexe, ela pula!


Além de tocar guitarra na canção "I love New York", Madonna mostra suas habilidades com o violão num dueto acústico.

Have you Confess?

Miami, a última parada de Madonna nos Estados Unidos

A Madonna fez seu último show da tour Confessions na American Airlines Arena, sede do time de basquete Miami Heat, no último dia 23 de julho.
Ela fez dois shows na cidade com muito efeito especial, dança e com polêmicas que teriam certo efeito se não fosse a Madonna.
O resultado de horas de ensaio faz o público não ficar parado e a sensação é a de se estar fazendo parte de uma mistura de discoteca gigante com requintes e efeitos de um bom espetáculo da Broadway. Até aqueles que não são fãs assíduos da cantora gostam da apresentação que começa com ela saindo de um globo e termina com seu sucesso atual “Hang up” cujo apresentação dá a sensação de se estar participando de um videoclip, tamanho efeito e animação. Vale a pena conferir quando ela passar por aí!

Quem não canta os encantos de New York? Frank Sinatra, U2, The Cranberries e é claro, Madonna!


Polêmica já virou lugar comum para a cantora. Brinca com a igreja, faz gestos obscenos e apologia ao sexo. What's new?


American Airlines Arena lotada nas duas noites de apresentação em Miami.

terça-feira, agosto 01, 2006



A artista começa o show descendo das alturas. De dentro de um globo ela aparece no meio da platéia.


Imagens do telão central localizado no palco do show!!! Muitos recursos eletrônicos e de imagens fizeram parte do espetáculo.

quarta-feira, julho 26, 2006


A NOVA PARADA DO ViAJANTE VIRTUAL!!! Posted by Picasa

Viajante Virtual – Parte 2 – Direto de Miami em...

A volta do que não foi!!!

Minha última postagem ocorreu há quase seis meses e desde então confesso que fui um pouco negligente com os leitores do VV, mas por um ótimo motivo que surgiu na grande oportunidade profissional de minha vida.

Desde de fevereiro, estou estagiando numa conceituada revista de negócios aqui em Miami e, por isso, minha trajetória na América mudou da água pro vinho.

Novas perspectivas, mudanças de endereço, ritmo de vida acelerado,tudo fez parte de uma boa luta que tive que travar diariamente nos últimos meses. Talvez quem saiba uma nova idéia para um livro (meus amigos do Broken Sound Club vão me matar se eu não terminar primeiro o tão esperado livro sobre os nossos quase dois anos de história aqui nos Estados Unidos, hehehe). Peço que fiquem tranquilos porque eu vou dar a um passo de cada vez.

Entre minhas novas postagens, pretendo pouco a pouco contar aqui no blog a minha trajetória e mostrar como de garçonete de clube de golfe da Flórida e de Nova Iorque, eu passei a fazer parte de um grupo de excelentes profissionais de mídia que nem imaginam a importância que têm e terão na minha vida para sempre.

Mas, para retomar aos poucos minhas atividades de Viajante Virtual, a partir dessa semana pretendo postar algumas novas histórias e tentar mostrar da melhor maneira possível como você que lê meu blog pode chegar aqui nos Estados Unidos e trabalhar legalmente como milhares de brasileiros e estrangeiros fazem todos os anos.

Por isso, mandem sugestões, críticas, perguntas porque você pode estar aqui nas próximas temporadas ganhando dinheiro, vivendo a mescla das culturas internacionais e americana, além de viver aquela que tende a ser melhor experiência da sua vida.


Mais Novidades

Não sei se repararam mais adicionei alguns links para que você possa navegar. A partir de agora, além do Google Notícias (afinal, sou jornalista), você encontra o link para meu álbum de fotos do Yahoo (está sendo atualizado periodicamente) e também o link para meu novo blog, no qual publico meus textos da revista LATIN TRADE. É só dar uma olhada no canto direito da página, clicar e navegar
.
Tarde de domingo em South Beach...
Numas das épocas que mais se chove nessa cidade
ainda podemos encontrar dias belos como esse!!!

E o que aconteceu por aqui enquanto VV dormia???

Enquanto o VV dormia o mundo como sempre girava a todo vapor.
Entre esses giros, até poucos dias o assunto foi a Copa do Mundo. Mesmo sendo o meu segundo mundial longe do Brasil e, coincidentemente, aqui nos EUA, confesso que minha visão sobre o maior evento esportivo do mundo mudou.
Em 2002 estava eu em Biloxi, no Mississippi e enquanto o Brasil jogava a final contra a Alemanha, ninguém se importava e nem sabia que a final da Copa do mundo rolava nas primeiras horas da manhã daquele domingo. É claro que durante o mundial rolou um saudoso encontro com meus amigos da Costa Rica onde os brasileiros e os costarriquenses assistiram a partida com muita festa e gozação. Fora isso, aquele mundial não parece ter existido. (Veja as fotos desse encontro no meu álbum “Biloxi 2002” no link para o Yahoo Photos).

World Cup 2006 – Now we are talking!!!

Esse sim foi ano de Copa do Mundo aqui nos EUA. Percebi que tudo depende de onde você esteja. Na Flórida, o mundial também movimenta muita gente. Nada comparado ao Brasil, mas aqui deu pra fazer algum barulho dessa vez, finalmente!!!
Bandeira de diversos países circulando nos carros de Miami e região. Festa para os jogos da seleção em Pompano Beach, reduto da comunidade brasileira aqui no sul da Flórida.
O assunto da vez foi Copa do Mundo, a seleção brasileira, e até colocaram uma televisão na redação da revista. Enquanto trabalhávamos, a tevê permanecia ligada e, vez ou outra, alguém ia lá e nos traduzia os resultados, sem contar uma comportada gritaria entre gols e grandes lances.
Algumas boas vezes, uma galera se juntava na sala de reuniões, incluindo os chefes, esperando os momentos decisivos dos jogos. Como na revista há funcionários de todas as partes da América Latina, a tevê foi a sensação da Copa.
A grande surpresa foi o fracasso da seleção brasileira, mas Copa do Mundo é sempre festa e, no final, as muitas conversas sobre os jogos fazem falta!
A pior parte da história é ter que responder porque o Brasil perdeu para pessoas de todos os cantos do mundo. Eles ainda não entenderam, nem a gente, como os melhores podem jogar tão mal assim. A exemplo da vinhetinha do programa Casseta & Planeta da Rede Globo, HEXA DUEU!!!

Shaq O'Neal - Jornal Alternativo da Cidade Edição Comemorativa

Miami Heat – Campeão NBA 2006

Mas enquanto o resto do mundo estava preocupado com a Copa, entre as bandeiras dos países nos carros, o que mais se via aqui em Miami eram as bandeirinhas do Miami Heat, time de basquete da cidade. Enquanto os times de futebol dos países corriam atrás da bola pelos gramados alemães, aqui em Miami, Shaq O’Neal e seus companheiros corriam atrás do sonhado campeonato da NBA contra o time de Dallas, no Texas.
A vitória veio, e na sexta-feira antes da final da Copa houve o grande desfile de carro alegóricos com os campeões do melhor basquete do mundo. Quer saber o preço das finais? Nada que um pouco mais de US$ 250 ou mais dólares não pagassem!!! Ainda bem que a grande final foi no Texas, porque com esses valores não iria dar pra encarar!

Aqui em Miami, enquanto a Copa rolava a torcida era para o Miami Heat!!!

terça-feira, janeiro 31, 2006


Um especial Parab?ns do Mickey Mouse para o Viajante Virtual e voce!!! Posted by Picasa

Viajante Virtual: O primeiro aniversário a gente nunca esquece!!!

Há exatos um ano o Viajante Virtual embarcava numa jornada que pretendia mostrar a vida da perspectiva de uma viajante que se propunha a levar um pouco da cultura de qualquer lugar por onde passasse com o intuito de informar viajantes virtuais e futuros reais. O desejo continou crescendo e durante essa jornada conheci vários viajantes virtuais que me enviaram mensagens na qual venho agradecer com muito afinco nesse dia e acredito que sem nenhuma dessa mensagens, elogios e até mesmo críticas pessoais e personalizadas, o nosso VV ao invés começar a aprender a caminhar, ainda estaria engatinhando.

Para comemorar o início de um ano novo e o primeiro aninho do VV nada melhor do que levar até a vocês um sonho de muitas crianças, mesmo ele sendo realizado depois de uma certa idade... Assim, como toda criança que se presa, o VV pela primeira vez passou um dia num dos parques da empresa ícone na vida de qualquer infante, o mundo da Walt Disney World Resort localizado aqui em Orlando, na Flórida.

Parabéns a todos que fizeram parte desse um ano do site e espero que comemoremos muitas e muitas viagens juntos!!!

De longe a cartola e a marca da MGM! Posted by Picasa

O preco da brincadeira!!! Posted by Picasa

Tudo por um abraço no Mickey

Na última quarta-feira, eu e um grupo de mais sete colegas de trabalho resolvemos alugar uma minivan e seguir rumo a Orlando cidade onde está localizada a maioria dos melhores parques de diversão dos Estados Unidos, incluindo o rei de todos eles, a Disney World.

De carro saindo de Boynton Beach, cidade localizada ao norte e a uma hora de Miami o percurso durou cerca de três horas. Fazia parte do grupo um indiano e sete brasileiros e a princípio seguiamos para Orlando sem parque certo entre as várias opções que podíamos ter por lá.
Somente decidimos o destino final depois de passarmos pelo pedágio final quando resolvemos seguir a caminho do parque de diversão mais popular do mundo. Ao agarrarmos a saída que nos levaria ao resort o grupo teria outra grande decisão, escolher qual dos parques da Disney se destinar.


Pra quem nem imagina, a Disney é uma cidade formada por quatro parques que incluem o Magic Kingdom Park, o Epcot Center, Disney’s Animal Kingdom Park e a MGM Studios, nossa parada. Isso quer dizer que se você quiser conhecer o resort inteiro você deverá dispor de uma ótima quantia de dólares, além de alguns vários dias livres. Assim, no nosso caso que passamos um dia num dos parques, a viagem, incluindo o transporte e a entrada de $ 63 doláres saiu um pouco mais de $100 se incluirmos os gastos básicos de alimentação e lembrancinhas. É bom lembrar que aqueles que possuem alguma identidade do estado da Flórida, há um desconto de 10%, o que não é muito, mas ajuda.

E tudo come?ou por causa desse homem... Posted by Picasa

...e deles!!! Posted by Picasa

Todo mundo vai la por causa dele... Posted by Picasa

Livres para voar... Posted by Picasa

A galera que encarou uma viagem de tres horas ate o mundo da fantasia! Posted by Picasa