segunda-feira, setembro 11, 2006

11 de setembro – As perguntas que ainda estão sem respostas

No aniversário de cinco anos do desastre os canais de têve americanos bombardeiam reportagens e documentários sobre assunto. Famílias que foram destruídas pelo atentado são o principal alvo da têve e os hérois da tragédia relembram como foi socorrer as vítimas que fizeram parte desse momento histórico mundial.

Tudo está sendo revisto e retrado, exceto as várias perguntas que ficaram no ar sobre quem realmente foram os responsáveis ao ataque.

Nas homenagens do ano passado, aproveitei meu domingo de folga e fui acompanhar um dia 11 de setembro no Ground Zero, local onde estavam as torres. Cheguei por volta das 11 da manhã e já pelo caminho encontra-se pessoas que perderam alguém no atentado.


Uns se abraçam pelo caminho, outros mantém aquele olhar perdido no horizonte por minutos, e muitos choram numa data que hoje pode ser considerada uma das mais patrióticas da cidade.

Milhares de curiosos, parentes de vítimas, repórteres, policiais e protestantes passam a manhã no Ground Zero (Marco Zero) e somente as pessoas devidamente credenciadas podem entrar no centro das homenagens. Para os barrados no baile, resta olhar pela grade que cerca o local.

Entre várias manifestações e até tumultos que ocorreram por lá na ocasião, me chamou atenção um grupo que mostrava faixas com a seguinte mensagem “9/11 World Trade Center Controlled Demolution”(11/9 WTC Demolição Controlada).


Comecei a conversar com uma protestante do grupo que me explicou o motivo de seu protesto. Ela dizia com firmeza que o atentado era fruto de um plano ambioso do governo Bush e que as torres cairam devido a um processo de demolição e não por terem sido atingidas pelos aviãos.

Até então essa conspiração que alguns suspeitavam poderia ser mais uma mera especulação se o grupo não tivesse argumentos muito bem articulados. Como eles estavam distribuindo um DVD produzido pela organização Reopen 911, essa manifestante que conversei teria vindo da Flórida até Nova Iorque para divulgar seu material e suas idéias, reforçando assim o grupo de protesto.

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