quarta-feira, dezembro 07, 2005


Who let the dogs out!!!??? Posted by Picasa

Ummm.... Posted by Picasa

Freedom!!! Posted by Picasa

Cantando!!! Posted by Picasa

Bebidas e baladas!!! Posted by Picasa

Eeeeeeeeeeeeeeee!!! Posted by Picasa

Ola!!! Posted by Picasa

Kisses!!! Posted by Picasa

Bailando!!! Posted by Picasa

Euforia!!! Posted by Picasa

No meio das toalhas sujas...North Shore Country Club...NY Posted by Picasa

Drinking or not drinking? Posted by Picasa

Boa Noite!!! Posted by Picasa

Thank you all !!! Posted by Picasa

terça-feira, dezembro 06, 2005

Um ano na América

As alegrias e decepções de se passar um ano longe de casa

Há exatos 365 dias eu e mais um grupo de cerca de 30 brasileiros embarcamos no aeroporto de Cumbica- Guarullhos para a viagem que mudou a vida de cada um de nós. Uns muitos experientes em viagens, outros vivendo a euforia da primeira jornada ao exterior cujo a busca do desconhecido movimentou o grupo composto por pessoas de 18 a 40 anos que viam uma grande oportunidade de crescimento pessoal durante o período de 6 meses de trabalho temporário num dos países mais amado, odiado e cobiçado por cidadãos do mundo.

No grupo formado por pessoas de diversos perfis e profissões, muitos vieram com a intenção de uma breve experiência profissional enquanto outros com a intenção de fazer a vida na terra do Tio Sam. Durante esse período, entre os que vieram muitos conseguiram renovar seus vistos com a empresa e entre esses, alguns voltaram ao Brasil para rever suas famílias encarando assim a maratona necessária para esperar a documentação e fazer uma nova entrevista no aterrorizante consulado americano, enquanto outros ficaram por aqui e aguardaram a autorização de permanência do governo e imigração americana. No saldo final, houve alguns pouquíssimos casos isolados de pessoas que permaneceram no país ilegalmente.

Houve algumas desistências e algumas pessoas não conseguiram aguentar toda a transformação de vida que essa experiência requer e retornaram ao seus paises de origem sem exitação e mesmo antes de concluirem os primeiros seis meses na empresa.

Do grupo que foi passar o verão trabalhando em Nova Iorque, a maioria dos integrantes voltou ao Broken Sound e hoje estão participando da segunda temporada no clube que nos trouxe aqui e nos porporcionou a oportunidade de continuar a nossa jornada por mais algum tempo nesse país.

Há também aqueles que voltaram ao pais de origem na baixa temporada e regressaram ao clube a cerca de um mês e outros novos recrutas que vieram, como todos os anos, trazer movimentação e passar horas e horas trabalhando em busca de sua experiência e sonho americano.

Nesse um ano, muitos de nós que ficamos por aqui, pudemos viver ótimas e decepcionantes experiências e ainda temos um bom tempo para viver aqui. Para aqueles que vieram para a nova temporada, há muitas expectativas e esperanças de continuar pelo menos por um período maior do que seis ou sete meses.

Depois de todo esse tempo e mais um Natal fora de casa e longe da família e amigos a saudade ainda é muito grande, a vida tem sido bem diferente dia a dia e muitos de nós que resolvemos encarar tudo isso poderemos um dia olhar para o passado e constatar que nossas vidas foram experimentadas em todos os seus limites bons ou ruins e que como diria o poeta, “tudo vale(u) a pena quando a alma não é (foi) pequena!

Em nome de todos nós fica aquele beijo e abraço para nossos familiares (nós te amamos), nossos grandes amigos que sempre estarão aqui bem perto da gente (no coração) e para aqueles que passaram por aqui e hoje estão em outras partes do mundo e fizeram parte da família estressante, enfadonha e muita querida daquele clube localizado em Boca Raton cujo todos sempre se lembrarão no futuro como aquela época em que éramos família Broken Sound.

Oito horas da manha...o dia quase virou noite e os ventos iniciais que comecaram as tres da madrugada anunciavam a passagem de Wilma. Posted by Picasa

Na hora H foi assustador...com o vento e a chuva as arvores balacavam como folhas de papel ao vento... Posted by Picasa

Fim de tarde...as ruas ficaram escuras e so os farois dos carros iluminavam a regiao. Posted by Picasa

Ruas foram encobertas por arvores... Posted by Picasa

A forca do vento arrancou arvores com raizes... Posted by Picasa

Arvores sobre carros... Posted by Picasa

No olho do Wilma

Temporada de furacões acaba e vida volta ao normal na região mais afetada da Flórida

Logo depois do furacão Katrina assombrar os moradores da região do Golfo do México e poucos dias depois de voltar a morar na Flórida, eis que as rádios e as televisões alertam para a proximidade de outro monstro com proporções catastróficas, o furacão Wilma. Todo os Estados Unidos e principalmente os moradores da Flórida começaram a entrar num estado de pânico, principalmente depois das consequências provocadas pelo Katrina semanas anteriores.

Considerado de categoria 5, a princípio, o novo furacão prometia devastar o estado da Florida com muito mais intensidade que o Katrina na Louisiana e Mississippi. Assim que se aproximava do país, o governador da Flórida decretou estado de emergência, e moradores das ilhas de Keys no extremo sul do estado receberam aviso mandatório de saída.

Previsto para chegada no sábado dia 22 de outubro, durante o percurso o furacão diminuiu a velocidade e a intensidade chegando a atingir nível 2 depois de destruir os paraísos turísticos de Cancun e Cozumel no México, onde entrou como nível 5. Com atraso e nova data de chegada definida entre a madrugada de domingo e a tarde da segunda-feira 24, a partir de agora você vai saber um pouco do pré, durante e pós a vivência de estar no olho de uns dos fenômenos naturais mais perigosos e devastadores da terra.

Boynton Beach é uma das cidades localizadas quase no extremo suleste da Florida e fica entre as cidades de Miami e West Palm Beach, uma das regiões mais afetadas pelo furacão Wilma. Já na sexta-feira antes da chegada da tempestade, moradores passaram horas em filas de postos de gasolinas e esvaziaram pratileiras de supermercados em busca de mantimentos e água para o pós furacão que conforme relatos chega durar semanas com escassez de comida e falta de energia elétrica.


Há também um certo desespero por combustível nessa época devido a necessidade de tanque cheio já que nessa região de longas distâncias e poucos meios de transporte públicos, a comunidade pára se há falta de gasolina. Todo esse medo reflete-se em longas filas que duram cerca de duas horas porque muitos postos permanecem fechados sem nenhum tipo de combustível para oferecer.

Na nossa primeira ida ao supermercado com o fim de estocar alimentos, surpresa com a quantidade de coisas que levavamos no carrinho de compras, uma repórter do periódico Sun Sentinel nos entrevistou para saber quais eram as precauções que estávamos tomando, principalmente no caso de estarmos vivendo nossa primeira experiência com furacões, tamanha a proporção que o furacão ganhou nas vésperas do acontecimento.

Mesmo com toda essa correria, muitos moradores pareciam tranquilos e estavam a viver suas vidas normalmente, pois a maioria deles está acostumada a enfrentar furacões toda a temporada que vai de agosto a novembro de cada ano. Até mesmo no Broken Sound trabalhamos quase como de costume, exceto pelo cancelamento de um casamento que seria realizado na noite de sábado e por todos os funcionários foram liberados na tarde do domingo, horas antes do começo das tempestades. De qualquer forma, a maioria dos moradores não deixou a região preferindo ficar em suas casas até a tempestade passar.


Apartamentos mais destruidos... Posted by Picasa

Vista da varanda destruida...grade e arvores lancadas ao chao. Posted by Picasa

Somente depois da passagem do furacao foi possivel entrar no apartamento que teve a porta de vidro e varanda destruida. Antes disso, a pressao do vento impedia qualquer movimentacao no lugar. Posted by Picasa

Depois do acidente, o australiano Mark observa os estragos em seu apartamento. Posted by Picasa

Alem de muita conversa, o passatempo predileto da galera foram os jogos. Posted by Picasa