sexta-feira, outubro 14, 2005


Imagens como essa e o que encontramos ao longo da Beach Boulevard, o principal agito e ponto turistico da cidade. Posted by Picasa

Eis que a placa indica o destino... Posted by Picasa

O mais impressionante e pensar que muitas pessoas nao deixaram suas casas mesmo sabendo que Katrina seria um dos furacoes mais perigosos de todos os tempos... Posted by Picasa

Posei para a foto bem em frente do complexo de apartamento no qual morei em 2002. Dele, so restaram as escadas. Posted by Picasa

Em volta da casa na qual passamos a noite, muitas casas foram seriamente afetadas, porem, ela foi uma das muitas que encontramos intactas no meio do mar de entulhos. Posted by Picasa

Carros capotados e estragados fazem parte do cenario de casas e construcoes destruidas. Posted by Picasa

A insustentável leveza do ser

Biloxi, MS - Um mês depois de Katrina

Acompanhando o regresso de dois amigos a Biloxi um pouco mais de um mês depois do furacão, Alessandra e eu resolvemos rever o local onde moramos por cerca de oito meses em 2002, mesmo depois da destruição causada por Katrina.
Morando em Destin na Flórida, por conta da tempestade, depois de um pouco mais de um mês da tragédia, nossos amigos receberam uma oferta de trabalho para ajudar na reconstrução de uma das principais cidades do sul do Mississippi. Para acompanhar essa aventura da volta, depois de um trajeto de duas horas e meia de carro, estávamos num dos lugares mais destruidos pela catástrofe.

Um mês depois da tragédia, toda a costa do Golfo do México está empenhada na sua reconstrução e milhares de pessoas estão se motivando a ajudar nesse momento já que com a falta de mão de obra, a procura maior que a oferta está fazendo com que as empresas e cassinos ofereçam muito bons sálarios em trabalhos como recolher entulhos, pinturas e reconstrução. Além disso, há aqueles que já estão com as portas de suas lojas abertas e em quase todas elas há enormes placas indicando contratação imediata.

A motivação é muito grande pois a cidade que já atraia muitos trabalhadores devido ao grande número de cassinos hoje oferece salários de 10 a 15 dólares por hora durante sete dias por semana. Para trabalhar basta se apresentar às 6 horas da manhã no endereço indicado pelo cassino e assim que termina o trabalho no final da tarde, as pessoas recebem o equivalente acumulado do dia, sem burocracias.

Embora ainda muito destruida, as pessoas já tentam levar a vida normalmente mesmo levando-se em conta que a eletricidade foi ligada uma noite anterior na região que passamos a noite. Além da aparência deprimente e regiões cheias de entulhos, o mal cheiro é bem forte. Perto de onde ficamos, moradores contam que logo depois do furacão, corpos do cemitério localizado a poucas quadras dali foram espalhados por todo o bairro.

Mesmo parecendo tranquilo a noite, não arriscamos a sair pelas ruas já que em Nova Orleans há muitos alertas para que os moradores permaneçam em suas casas para evitarem assaltos. Ao redor da casa onde dormimos também não há iluminação pública, a rua está parcialmente fechada e muitas casas ainda estão bem destruídas.

Logo pela manhã do dia seguinte, seguimos para um passeio para avaliar os estragos com precisão. Nossa meta inicial seria dois lugares que moramos no tempo em que vivemos em Biloxi. A maioria das principais avenidas estão abertas para circulação dos moradores, porém, pessoas de fora da cidade não estão autorizadas a chegar na Beach Boulevard, a avenida principal localizada de frente para praia, onde passamos a maior parte dos meses naquela época.

Toda nossa viagem e trabalho seria em vão se não tivessemos em mãos a minha carteira de motorista, expedida quando eu era moradora, que serviu como comprovante de residência. Por isso, assim que o soldado conferiu meu antigo e suposto endereço, eles nos abriu a barreira imediatamente com um olhar de pena e compaixão, já que supostamente eu recém teria escapado da tragédia.

Credencial na mão, seguimos sentido a praia e no caminho, pouco mais de duas quadras pra cima da avenida, a desolação é máxima e quase não dá para reconhecer o local tamanha a grandiosidade da destruição. A sensação é a de que se está num cemitério de entulhos, gentes e memórias. Milhares de carros de moradores já percorrem a avenida normalmente mas, mesmo com aval de entrada concedido pela barreira de soldados do exército que guardam as ruas da região, fomos molestadas por um policial que estava em ronda pela avenida.

Ao notar que dispunhamos de uma camêra fotográfica e que estávamos registrando a destruição, ele nos abordou, nos chamou a atenção e nos fez voltar até a barreira na qual entramos para que pudéssemos reconhecer o guarda que supostamente não deveria permitir nossa entrada na avenida. Depois de alguns sustos e muita conversação, pudemos seguir viagem sem aborrecimentos.

Entre nossas memórias, tudo o que restou do nosso antigo complexo de apartamentos são duas estruturas das escadas que faziam parte da construção. Percorrendo o lado esquerdo ou direito da avenida a desolação está em toda parte e é chocante as condições dos condomínios beira-mar, incluindo um de cor rosa no qual morerram cerca de trinta pessoas. Vários cassinos, incluindo o President Casino e o Gran Casino, atravessaram o asfalto e foram parar no local onde estavam localizado a área residencial da avenida.
A essa altura muito entulho já foi limpo, mas ainda há muito o que fazer para que a cidade volte a pelo menos ser sombra do que há poucos meses era.

Do lado da praia, pouco se reconhece das lojas comerciais que la existiam. Posted by Picasa

Ate tres quadras acima da Beach Boulevard a sensacao e a de que se esta numa cidade fantasma. Ha destruicao por todo lado. Posted by Picasa

Moradores se prepararam contra o furacao cobrindo os vidros de suas janelas com compensados de madeira. Toda vez que se anuncia um furacao, a rotina e a mesma. Nesse caso, os vidros sairam intactos, mas a casa... Posted by Picasa

Muitas casas e vidas irrecuperaveis... Posted by Picasa

Milhares de arvores sobre casas. Posted by Picasa

A destruição histórica de Biloxi

Casarões históricos são devastados pela força da natureza

Pouco tempo depois de uma reforma no valor de $ 220 mil dólares realizada num casarão de 1852, onde Jefferson Davis, presidente da confederação americana, passou seus últimos 12 anos de vida, todo o esforço de arquitetos, historiadores e administradores da cidade foi a ruínas. Além de objetos históricos da época da Guerra Cívil Americana, o casarão também abrigava a biblioteca presidencial.

Além desse patrimônio histórico, a maior parte da história da cidade e os casarões mais finos da região, incluindo aqueles construidos por volta de 1300, localizados no perímetro da Beach Boulevard desapareceram.
A maior parte dessas mansões haviam sido construidas ao longo da costa do Golfo do México por comerciantes de Nova Orleans e fazendeiros do norte, e muitas delas eram construções estilo grega e colonial.

Apesar de toda a destruição muita coisa restou porque foram removidas das casas antes da tempestade e, como a maioria delas estavam registradas no Serviço de Parque Nacional como patrimônio histórico, elas serão prioridades de investimento com o dinheiro reservado pelo governo federal destinado a casos como esses.

Será um longo caminho para reconstrução já que o furacão destruiu cerca de 15 distritos históricos além de mais de 120 propriedades individuais que estão inscritas no Registro Nacional de Lugares Históricos, além daqueles que ainda não haviam sido reconhecidos.

Na semana do furacao, o cassino Hard Rock Cafe iria ser inaugurado bem ao lado do cassino Beau Rivage. Posted by Picasa

Um dos cassinos que tambem foi arrastado para a area residencial da avenida principal. Posted by Picasa

Ainda não é o fim do jogo

A importância dos cassinos para a região

Quase nenhum brasileiro por livre e espontânea vontade escolheria Biloxi como o primeiro destino a ser visitado ou até mesmo para morar em sua primeira viagem para a terra do tio Sam. Mesmo assim, quando me escrevi para participar do programa de intercâmbio Work and Travel em 2001, depois de algumas outras opções, essa foi a cidade que escolhi para passar 4 meses da minha vida trabalhando no resort cassino Beau Rivage.

Destino escolhido e mesmo com viagem marcada para logo depois do atentado de 11 de setembro, eu e uma amiga seguimos para o nosso novo emprego numa cidade cheia de casinos localizada no sul dos EUA e há cerca de uma hora de Nova Orleans, até então capital do jazz.

Mesmo com uma vaga de emprego não muito ligada ao casino, tudo que sabíamos até a grande mudança é que seríamos camareiras num hotel-cassino de luxo do MGM Mirage, cujo cassino é co-irmão e réplica daquele que você viu no filme “Onze homens e um segredo”, “Ocean’s Eleven” em inglês.

Quatro anos depois, a mesma cidade na qual passamos oito meses de nossas vidas é devastada por um furacão e apesar de muitos acharem que comerciantes fecharão suas portas permanentemente, a pergunta que não quer calar é pra onde será que irão os cassinos? Aparetemente e conforme rumores, seus donos acabam de entrar numa longa briga por uma licensa que proporcionaria a implatação dos cassinos em terra firme. Resta saber quanto tempo levará para que as grandes corporações responsáveis pelos cassinos vençam essa guerra contra o governo estadual do Mississippi.

Garagem e entrada dos funcion?rios do hotel cassino Beau Rivage. Trabalhei alguns meses em 2001/2002 atrav?s do programa de interc?mbio Work and Travel USA.
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O estacionamento do Beau Rivage Resort foi bastante destruido pela for?a das ?guas. Posted by Picasa

O President Cassino que foi arrastado, com toda a sua base, para o lado aposto das ?guas. Posted by Picasa

Cassinos sobre as águas

Segundo a lei do Mississippi, a parti do momento que os cassinos foram permitidos no estado eles teriam que necessariamente ser instalados na água da costa do Golfo com o intuíto de tentar mantê-los fisicamente separados das comunidades próximas. A decisão de manter os casinos em água é histórica e se iniciou com a visão de que os cassinos deveriam estar em barcos que percorriam o Rio Mississippi de cima a baixo. Assim, o primeiro cassino foi aberto no estado em 1992 depois de alguns outros estados como Iowa e Illinois começarem a operar seus cassinos em barcos.

Independente das substanciais perdas, não há dúvidas que os cassinos voltarão com força total em poucos meses. Tudo porque a geração de dinheiro que esse negócio traz para os estados onde estão implatados são indispensáveis para as economias regionais, especialmente na região mais pobre do país. Além do Mississippi, Nova Orleans na Louisiana também depende muito da indústria da jogatina que gerou cerca de $1,45 bilhões de dólares ano passado. Para o Mississippi, esse valor quase dobra e o estado recebeu $ 2,78 bilhões em 2004 de acordo com a Associação Americana de Jogos, localizada em Washington.

A briga já começou principalmente porque depois do furacão a maioria dos cassinos foram destruídos e muito deles foram lançados do mar para as áreas residenciais na avenida beira-mar, enquanto que seus hotéis que são baseados em terra firme, sofreram danos não muito relevantes permanecendo-se em pé.

Além disso, a geração de empregos proporcionada por esse negócio movimenta o sul dos Estados Unidos. Beau Rivage, casino do grupo MGM Mirage emprega cerca de 3.400 empregados, além daqueles que vem de outros países para trabalhar na alta temporada que vai de novembro a abril.

Em números, no Mississippi, cassinos pagaram $333,01 milhões de imposto no ano passado contribuindo para 10% da arrecadação do estado mesmo pagando 12% de impostos sobre o lucro, uma das menores taxas nos Estados Unidos. Eles também empregam cerca de 29.000 pessoas num dos estados que tem um dos índices de desemprego mais alto do país.

Críticos rebatem e dizem que embora os casinos aumentem a receita do estado, eles trazem gastos extras com a necessidade de manter um número maior de policiais e outros serviços que ajudam a lidar com problemas sociais acarretados pela jogatina.

Fonte:
Quarta-feira, 7 de setembro de 2005 - Business Day
Quinta-feira, 8 de setembro de 200 – House & Home – The New York Times

domingo, outubro 02, 2005


Como anfitrioes essa dupla foi escolhida a dedo!!! Posted by Picasa

O saudoso Ayrton Senna do Brasil!!! Posted by Picasa

Esse brasileiro nunca pode faltar!!! Posted by Picasa

Julia Roberts fica bem pertinho de Brad Pitt, ao fundo. Posted by Picasa

O cantor Lenny Kravitz tambem encanta por la! Posted by Picasa

O ator Morgan Freeman assusta tamanha a veracidade! Posted by Picasa

Gente famosa, gente de cera

Caminhando pela Times Squares precisamente na rua 42 eu e uma amiga fomos convidadas a uma festa bastante interessante. Nessa festa eu tive a oportunidade de ver gente famosa de todas as áreas, inclusive posei em fotos ao lado de celebridades brasileiras. Essa festa aconteceu no último dia 18 de junho e foi assim...

Já na porta da rua de entrada, o charmoso Nicolas Cage nos esperava. Após passarmos pela segurança e apreciarmos a vista do elevador panorâmico, os primeiros grandes anfitriões foram nada mais, nada menos que Robin Willians e Whoppi Goldberg. Muito atenciosos e artisticamente vestidos eles nos introduziram a um salão cheio de celebridades. É quer saber quem estava lá? Hummmm.........

Brincadeiras à parte, tudo seria perfeito se essas celebridades não fossem feitas de cera. De qualquer maneira, ao conhecer uma personalidade de cera você realmente se sente ao lado do astro a não ser pelo fato de eles não se moverem, nem se comunicarem. Mesmo assim, seus olhares e suas expressões faciais chegam a assustar e por meio segundo de distração você quase beija e pedi um autógrafo.

O primeiro ambiente que entramos é um cenário de festas onde encontramos cantores como Lenny Kravitz, Madonna, Ozzy Osbourne, Jennifer Lopez e Shakira. Entre os hollywoodianos participam da festa Julia Roberts, Hugh Grant, Woody Allen, Bette Midler, John Travolta, Susan Sarandon, George Clooney, Morgan Freeman (assustando tamanha realidade) e o preciosíssimo Brad Pitt.

Nesse dia, os destaques estavam para Usher, cantor de Hip Hop muito famoso por aqui, conhecido pelos hits de sucesso como U got it bad, Yeah and Caught up, além da ex-Senhora Pitt e ex-“Friends” Jennifer Aniston que recebem um tratamento com cenários exclusivos cheio de fotos, sons e apetrechos.
Na ala dos grandes líderes mundiais encontramos de mortais a imortais. Entre os que vivem Fidel Castro, Mandela, Da Lai Lama e o atual presidente dos EUA dividem uma grande sala com ícones mundiais. Yasser Arafat e a princesa Diana dividem espaço com os revolucionários líderes do povo negro ameriocano Malcom X, Martin Luther King Jr, o lendário Super Man, o ator Christopher Reeve, o ex-presidente Kennedy e sua esposa Onasis,Ghandi, o ex-presidente da ex- União das Repúblicas Soviéticas, Gorbachev e artistas imortais como Picasso e Salvador Dali.

O tour continua e após a passagem obrigatória por dentro da lanchonete do museu vamos para os encontros finais com Chaplin, Marilin Moroe, o rebelde sem causa James Dean e os reis do rock Elvis e Jerry Lee Lewis. Beatles, Janis Joplin, Jimi Hendrix e Bob Marley também estavam lá na festa da música americana.

Na categoria representantes dos esportes, Michael Jordan assusta pelo tamanho, já que ele não é tão alto como muitos pensam, Dom King e Evander Holly Field, desfalcado de uma parte da orelha esquerda, representam a galera do boxe e pra fechar com chave verde e amarela Ayrton Senna e Pelé representam o Brasil.

No final, Will Smith feito em silicone que proporciona uma maior sensibilidade e a possibilidade de apertá-lo e senti-lo quase como humano fecha esse passeio interessante pelos quatro andares do museu de cera Madame Tussauds New York. Entre todas as atrações, o show que acontece no final do tour não vale a pena e pode ser deixado pra trás ou talvez para as crianças.


Afinal, como será que as esculturas são feitas?

Conforme a assessora de comunicação do Madame Tussauds em New York, todas as esculturas são feitas pelos artistas do museu. O processo de criação começa a partir do momento que eles selecionam a celebridade e de acordo com a disponibilidade do artista eles começam a moldar o clone.

Durante a criação, alguns artista disponibilizam seu tempo e servem de modelos vivos enquanto os que não podem são fotografados e pesquisados até que o artista tenha todo o material necessário para criar. Quando o artista se apresenta para servir de modelo, ele é fotografado cerca de 200 vezes e são tiradas cercas de 300 medidas de seu corpo. Para isso, ele tem que passar de 3 a 4 horas como modelo.

Depois de todo esse processo, a própria celebridade cede suas roupas para sua cópia e até ele tomar forma completa leva cerca de seis meses.

Sandrinha, eu e os meninos de Liverpool! Posted by Picasa

Eu n?o imaginava que tamanho astro do basquete fosse tao baixo... Posted by Picasa

Como nao poderia faltar...o saudoso Chaplin! Posted by Picasa