sexta-feira, junho 24, 2005
Six Flags
Sobrevivendo a MAIOR MONTANHA RUSSA do mundo.
Nos três últimos dias de maio quase ao mesmo tempo que o feriado de Corpus Christie, o povo americano celebrou o feriado do Memorial Day. Durante esse final de semana muitos americanos não trabalham e saem para viajar, o que não é o caso das pessoas que trabalham com entretenimento e muito menos que não são nativos.
Normalmente o clube é fechado às segundas-feiras, mas como o feriado caiu exatamente nesse dia, tudo que restou a plebe foi o trabalho. Sendo assim, para compensar o clube fechou na terça-feira, cujo dia resolvemos em caravana ir para o interior do estado de New Jersey em busca de um dos parques de diversões mais populares por aqui, o Six Flags, e o resultado desse passeio foi de quase matar. Sabe por quê? Hummmm
Com três carros cheios, saimos por volta das oito da manhã para chegarmos lá assim que o parque abrisse as dez da manhã. No caminho, fizemos uma parada estratégica para o desajuno, mas seguimos firmes e fortes na terra do Bon Jovi e de um famoso lutador americano dos anos 30, James Braddock, cuja a vida está sendo contada no cinema através do ótimo filme “Cinderella Man”, com a atuação de Russell Crowe (o mesmo do Gladiador) e a não menos famosa “Brigitte Jones”, a atriz Renée Zellweger.
Nosso motorista, um colega de trabalho porto-riquenho-americano não sabia o caminho e nos perdemos do carro anterior. Para ajudar, ao tentar aumentar a velocidade e consertar o erro, fomos parados pela patrulha policial que nos concedeu uma multa aviso de alta velocidade que por sorte saiu por U$ 50. No fim da hisória, já estávamos perto do parque e o policial nos orientou como chegar lá. Plena terça-feira gorda. Havia muito mais gente do que imaginávamos, mas seguimos a jornada firmes e fortes até encontrarmos o que esperávamos, montanhas-russas a valer!
Já na entrada, como de rotina em tudo por aqui nos Estados Unidos, principalmente depois da histórica data de 11 de setembro de 2001, quase todos os lugares frequentados, exceto públicos, é necessário passar por detectores de metal, revistas especialmente em bolsas. Rotinas à parte, o que interessava era o número oito. Sim, esse é o número só de montanhas-russas que o parque oferece, sem contar as outras atrações.
Resumindo meu dia, eu particularmente só consegui ir em quatro montanha-russas é só. Tudo por conta das quase três horas que eu perdi na fila da Kingda Ka, o fenômeno. Deixando o melhor e mais emocionante para o final, em nosso grupo imenso que se dividiu, ficamos juntos com nossa amiga Jamile, ex-funcionária do parque e sabia exatamente o que estava fazendo quando nos levou ao primeirp monstro, que só perde pra Kindga ka em medo, mas em emoção...uhhhhhhhh....não perde não.
Antes da maior do mundo, a Nitro era a maior e mais emocionante montanha-russa do parque. Se você conhece o Hopi Hari em São Paulo, tem pavor ou vangloria aquela montanha-russa, tenho medo de que terá um infarto de andar na Nitro. As diversas quedas que essas montanha-russa tem supera qualquer outra que eu já fui na minha vida. Já sentado no carrinho depois da tradicional subida inicial de qualquer grande montanha-russa, nos segundos no qual eu percebi o tamanho da criança, ainda bem que não dá nem tempo de pensar porque o desespero é bem maior. E como se a primeira caida não fosse suficente para matar qualquer corajoso, eis que vem umas três ou quatro mais. No final de tudo, não acreditava no que tinha acontecido e ainda mais como era possível existir uma dessas tão grande. E sabe qual é o melhor da história? O melhor é que a Jamile levou a câmera fotográfica digital escondida e filmou todos os nossos momentos de tensão e desespero da jornada. É de matar de rir depois do apuro.
Fomos na do Batman que é meio tradicional e é daquelas que vai até um ponto e volta de costa em 40 segundos, porém nada muito especial. Depois disso tudo, eu perguntava a todos e queria saber onde estava essa tal de maior do mundo que dá onde eu estava eu não via. Saimos em busca dela e durante a caminhada eu vi um enorme aro verde vertical em forma de um dedo gigante e tive a infelicidade de perguntar o que era aquilo. A resposta foi mais desagradável ainda...a montanha russa. Descrédula, repliquei: “Gente, isso não é uma montanha-russa. Montanhas-russas não são verticais!” Engano meu, meu caro leitor...essa era e é sim! Vendo os carrinhos percorrendo aquilo de longe era inacreditável, de perto, muito mais que assustador. Comecei a duvidar de minha coragem, pois a vista daquilo é ....é....é...
Você é uma mulher ou projeto de gente?
A fila da maldita demorou em uma proporção covarde se compararmos o tempo que se passa nela e o que se passa na fila. Na fila passamos quase 3 horas e no brinquedo, se é que podemos chamar assim, 30 segundos. Durante a espera, a maioria do grupo desistiu e resolveu gastar o tempo de espera nos outros brinquedos. Eu e minha roommate Sandra não perdemos o rebolado e resolvemos seguir até o final. Nunca se sabe se teríamos a oportunidade de voltar lá outro dia e nunca poderíamos contar as gerações futuras o que foi andar na maior montanha-russa do mundo naquele ano de 2005.
O tempo passou, vira e mexe o carrinho parava por longos minutos e supostamente em manutenção e toda vez que achávamos que estámos bem perto havia um caracol de fila escondida para enfrentar. É sempre se entra na fila e nunca se tem noção das milhares de pessoas que estão nela e escondidas na sua frente. Como desistir nunca foi o nosso lema, eis que chegar a reta final.
Nesse minutos em que você está a poucos minutos de sentar no carrinho, tudo passa pela sua cabeça e olhando o desespero daquela gente que senta e está preparada para a jornada, o primeiro pensamento que vem a cabeça é o que é que eu estou fazendo aqui e porque que eu sempre insisto nisso!
Nào sei que estava mais nervosa, eu ou a Sandra. Chegou a nossa hora, sentamos no carrinho com suas milhares de sinto de segurança e travas quando de repente, para, para tudo. Eles teriam que fazer um ajuste e teríamos que esperar por tempo indenterminado. Tortura pouca é bobagem.
Depois de alguns minutos, eu já desesperada com a imagem do inimigo verde na cabeça eis que tudo está pronto. O carrinho segue seu rumo e cada dois lados do brinquedo sempre saem dois carros com 20 pessoas de cada lado.
Sai um do outro lado, outro do nosso, um do lado de lá e aí....nosso carro para em frente o monstro palmeirense, ouve-se o barulho inicial que é o sinal de que ele vai sair e ai, tudo vai tão rápido que na subida se perde o fôlego tamanha velocidade e na descida de olhos fechados, só senti o efeito e quando realizei, estava no ponto de patida inicial, descabelada e desconcertada. Não temos nem tempo de pensar. E é isso. Vi, vim e venci a MAIOR montanha-russa do mundo!
Quanto custa essa brincadeira?
Para passar um dia se divertindo no Six Flags gasta-se $50 dólares para entrar. Todos do nosso grupo pagamos $25 dólares cada um porque juntamos lata do refrigerante mais popular do mundo que tem a promoção de que se mostrar a latinha com o emblema da promoção, uma pessoa não paga a entrada no parque. Para estacionar o carro, gasta-se mais $10 e para comer dificilmente você desembolsará menos de $10 também, porque a inflação em lugares assim corre solta. No final, se você ainda comprar souvenirs e gastar com transporte, lembre-se de reservar um pouco mais de $ 100 dólares para um dia de passeio.
Nos três últimos dias de maio quase ao mesmo tempo que o feriado de Corpus Christie, o povo americano celebrou o feriado do Memorial Day. Durante esse final de semana muitos americanos não trabalham e saem para viajar, o que não é o caso das pessoas que trabalham com entretenimento e muito menos que não são nativos.
Normalmente o clube é fechado às segundas-feiras, mas como o feriado caiu exatamente nesse dia, tudo que restou a plebe foi o trabalho. Sendo assim, para compensar o clube fechou na terça-feira, cujo dia resolvemos em caravana ir para o interior do estado de New Jersey em busca de um dos parques de diversões mais populares por aqui, o Six Flags, e o resultado desse passeio foi de quase matar. Sabe por quê? Hummmm
Com três carros cheios, saimos por volta das oito da manhã para chegarmos lá assim que o parque abrisse as dez da manhã. No caminho, fizemos uma parada estratégica para o desajuno, mas seguimos firmes e fortes na terra do Bon Jovi e de um famoso lutador americano dos anos 30, James Braddock, cuja a vida está sendo contada no cinema através do ótimo filme “Cinderella Man”, com a atuação de Russell Crowe (o mesmo do Gladiador) e a não menos famosa “Brigitte Jones”, a atriz Renée Zellweger.
Nosso motorista, um colega de trabalho porto-riquenho-americano não sabia o caminho e nos perdemos do carro anterior. Para ajudar, ao tentar aumentar a velocidade e consertar o erro, fomos parados pela patrulha policial que nos concedeu uma multa aviso de alta velocidade que por sorte saiu por U$ 50. No fim da hisória, já estávamos perto do parque e o policial nos orientou como chegar lá. Plena terça-feira gorda. Havia muito mais gente do que imaginávamos, mas seguimos a jornada firmes e fortes até encontrarmos o que esperávamos, montanhas-russas a valer!
Já na entrada, como de rotina em tudo por aqui nos Estados Unidos, principalmente depois da histórica data de 11 de setembro de 2001, quase todos os lugares frequentados, exceto públicos, é necessário passar por detectores de metal, revistas especialmente em bolsas. Rotinas à parte, o que interessava era o número oito. Sim, esse é o número só de montanhas-russas que o parque oferece, sem contar as outras atrações.
Resumindo meu dia, eu particularmente só consegui ir em quatro montanha-russas é só. Tudo por conta das quase três horas que eu perdi na fila da Kingda Ka, o fenômeno. Deixando o melhor e mais emocionante para o final, em nosso grupo imenso que se dividiu, ficamos juntos com nossa amiga Jamile, ex-funcionária do parque e sabia exatamente o que estava fazendo quando nos levou ao primeirp monstro, que só perde pra Kindga ka em medo, mas em emoção...uhhhhhhhh....não perde não.
Antes da maior do mundo, a Nitro era a maior e mais emocionante montanha-russa do parque. Se você conhece o Hopi Hari em São Paulo, tem pavor ou vangloria aquela montanha-russa, tenho medo de que terá um infarto de andar na Nitro. As diversas quedas que essas montanha-russa tem supera qualquer outra que eu já fui na minha vida. Já sentado no carrinho depois da tradicional subida inicial de qualquer grande montanha-russa, nos segundos no qual eu percebi o tamanho da criança, ainda bem que não dá nem tempo de pensar porque o desespero é bem maior. E como se a primeira caida não fosse suficente para matar qualquer corajoso, eis que vem umas três ou quatro mais. No final de tudo, não acreditava no que tinha acontecido e ainda mais como era possível existir uma dessas tão grande. E sabe qual é o melhor da história? O melhor é que a Jamile levou a câmera fotográfica digital escondida e filmou todos os nossos momentos de tensão e desespero da jornada. É de matar de rir depois do apuro.
Fomos na do Batman que é meio tradicional e é daquelas que vai até um ponto e volta de costa em 40 segundos, porém nada muito especial. Depois disso tudo, eu perguntava a todos e queria saber onde estava essa tal de maior do mundo que dá onde eu estava eu não via. Saimos em busca dela e durante a caminhada eu vi um enorme aro verde vertical em forma de um dedo gigante e tive a infelicidade de perguntar o que era aquilo. A resposta foi mais desagradável ainda...a montanha russa. Descrédula, repliquei: “Gente, isso não é uma montanha-russa. Montanhas-russas não são verticais!” Engano meu, meu caro leitor...essa era e é sim! Vendo os carrinhos percorrendo aquilo de longe era inacreditável, de perto, muito mais que assustador. Comecei a duvidar de minha coragem, pois a vista daquilo é ....é....é...
Você é uma mulher ou projeto de gente?
A fila da maldita demorou em uma proporção covarde se compararmos o tempo que se passa nela e o que se passa na fila. Na fila passamos quase 3 horas e no brinquedo, se é que podemos chamar assim, 30 segundos. Durante a espera, a maioria do grupo desistiu e resolveu gastar o tempo de espera nos outros brinquedos. Eu e minha roommate Sandra não perdemos o rebolado e resolvemos seguir até o final. Nunca se sabe se teríamos a oportunidade de voltar lá outro dia e nunca poderíamos contar as gerações futuras o que foi andar na maior montanha-russa do mundo naquele ano de 2005.
O tempo passou, vira e mexe o carrinho parava por longos minutos e supostamente em manutenção e toda vez que achávamos que estámos bem perto havia um caracol de fila escondida para enfrentar. É sempre se entra na fila e nunca se tem noção das milhares de pessoas que estão nela e escondidas na sua frente. Como desistir nunca foi o nosso lema, eis que chegar a reta final.
Nesse minutos em que você está a poucos minutos de sentar no carrinho, tudo passa pela sua cabeça e olhando o desespero daquela gente que senta e está preparada para a jornada, o primeiro pensamento que vem a cabeça é o que é que eu estou fazendo aqui e porque que eu sempre insisto nisso!
Nào sei que estava mais nervosa, eu ou a Sandra. Chegou a nossa hora, sentamos no carrinho com suas milhares de sinto de segurança e travas quando de repente, para, para tudo. Eles teriam que fazer um ajuste e teríamos que esperar por tempo indenterminado. Tortura pouca é bobagem.
Depois de alguns minutos, eu já desesperada com a imagem do inimigo verde na cabeça eis que tudo está pronto. O carrinho segue seu rumo e cada dois lados do brinquedo sempre saem dois carros com 20 pessoas de cada lado.
Sai um do outro lado, outro do nosso, um do lado de lá e aí....nosso carro para em frente o monstro palmeirense, ouve-se o barulho inicial que é o sinal de que ele vai sair e ai, tudo vai tão rápido que na subida se perde o fôlego tamanha velocidade e na descida de olhos fechados, só senti o efeito e quando realizei, estava no ponto de patida inicial, descabelada e desconcertada. Não temos nem tempo de pensar. E é isso. Vi, vim e venci a MAIOR montanha-russa do mundo!
Quanto custa essa brincadeira?
Para passar um dia se divertindo no Six Flags gasta-se $50 dólares para entrar. Todos do nosso grupo pagamos $25 dólares cada um porque juntamos lata do refrigerante mais popular do mundo que tem a promoção de que se mostrar a latinha com o emblema da promoção, uma pessoa não paga a entrada no parque. Para estacionar o carro, gasta-se mais $10 e para comer dificilmente você desembolsará menos de $10 também, porque a inflação em lugares assim corre solta. No final, se você ainda comprar souvenirs e gastar com transporte, lembre-se de reservar um pouco mais de $ 100 dólares para um dia de passeio.
sexta-feira, junho 10, 2005
Mas o lado bom da história....ah...esse rola em Manhattan!
Ao final de minha primeira viagem aos Estados Unidos em 2002, resolvi passar alguns dias viajando de ônibus com destino final a tão falada cidade de Nova Iorque. Confesso que sou uma viajante de carteirinha e o intuito dessa viagem era sim conhecer o norte do país e ir até uma das cidades mais aclamadas da América. A expectativa não era tão grande, mas o choque foi enorme. Fiquei fascinada pela cidade e triste porque só ficaria dois dias e meio quando vi que um mês não seria suficiente para conhecer e participar da maioria das atividades e atrações que a cidade oferece. Nesse curtíssimo peíodo de tempo, corri nas mais conhecidas atrações e só tive tempo de conhecer um pouco do Central Parque, a Estátua da Liberdade, o Empire State, metade do Museu de História Natural e caminhadas breves pelas principais avenidas de Manhattan. Regressei ao Brasil com o desejo de se um dia voltar ao Estados Unidos, com certeza passar por Nova Iorque novamente. Ironia do destino ou não, eis que tenho a oportunidade de trabalhar e viver na cidade que encanta o mundo. O resultado disso tudo você lerá nas páginas do Viajante Virtual que será recheada das atrações que você só encontrará na sua viagem a Big Apple, a tão falada capital do mundo.
A segunda impressão é melhor ainda
Manhattan é uma ilha relativamente pequena com apenas 21 km (13.4 milhas*) de comprimento e 3,70km (2.3 milhas*) de largura e suas ruas e avenidas percorrem toda a ilha sentido leste e oeste, norte e sul. A Quinta Avenida divide Manhattan ao meio, ou seja, em leste e oeste.
Mas o que é que essa tal de Manhattan tem? Se considerarmos a imortalizada expressão “A primeira impressão é a que fica”, no caso dessa charmosa ilha, a primeira, a segunda, a terceira....impressão é sempre a mesma. Manhattan é tudo, tudo e muito mais e não é a toa que muitos a consideram a capital do mundo e sabe por quê? Porque só aqui encontramos lugares iguais a Broadway cheia de teatros e diversos maravilhosos espetáculos como O fantasma da Ópera, Rei Leão, A bela e a fera, Julio Cesar com o poderosissímo hollywoodiano Denzel Washington entre milhares de outras que rolam diariamente. O Madison Square Garden não fica atrás e oferece milhares de shows fantásticos e muitos que marcaram a história conforme um painel de fotos postado na entrada dessa grandiosissima arena. Nesse verão entre os shows de Cold Play, Elton John, Santana, o mais esperado é o do grupo irlandês U2 que fará diversas apresentações durante a temporada, sendo todos os ingressos até outubro já esgotados antes mesmo do verão sonhar em começar.
Outro lugar fascinante por aqui é a famosa região de Time Square onde está localizado canais de televisão como a MTV, agência de notícias Reuters, a Nasdaq e várias lojas e letreiros luminosos que funcionam dia e noite, todos os dias. Na maior loja de brinquedos da rede Toy’s r us, podemos encontrar uma réplica perfeita de um dinossauro que se move. É incrível!
A Quinta Avenida é um charme à parte. Gente bonita, exótica de todos os países e tipos circulam por lá e nas principais ruas e avenidas de parte baixa de Manhattan. As grifes e lojas mais famosas e caras do mundo se concentram nesse ponto da ilha, onde muitas vezes parecemos estar desfilando em uma passarela.
O Central Parque e sua área verde dominam o centro de Manhattan trazendo ar puro e uma série de atividades e eventos para turista e novaiorquinos. Além disso, há vários outros lugares charmosos e cheios de vida e eventos que seria necessário um livro para contar o poder de sedução dessa cidade. Assim, para que vocês acompanhem a magia desse lugar, vou me dar ao luxo de visitar cada lugar especial por aqui e contar todos os detalhes aguçando em você uma imensa vontade de vir a Nova Iorque pelo uma vez em sua vida.
Fontes:
*http://www.techdiving.com.br/biblioteca/referencias/conversao_unidades.htm
Official New Yor City Guide
A segunda impressão é melhor ainda
Manhattan é uma ilha relativamente pequena com apenas 21 km (13.4 milhas*) de comprimento e 3,70km (2.3 milhas*) de largura e suas ruas e avenidas percorrem toda a ilha sentido leste e oeste, norte e sul. A Quinta Avenida divide Manhattan ao meio, ou seja, em leste e oeste.
Mas o que é que essa tal de Manhattan tem? Se considerarmos a imortalizada expressão “A primeira impressão é a que fica”, no caso dessa charmosa ilha, a primeira, a segunda, a terceira....impressão é sempre a mesma. Manhattan é tudo, tudo e muito mais e não é a toa que muitos a consideram a capital do mundo e sabe por quê? Porque só aqui encontramos lugares iguais a Broadway cheia de teatros e diversos maravilhosos espetáculos como O fantasma da Ópera, Rei Leão, A bela e a fera, Julio Cesar com o poderosissímo hollywoodiano Denzel Washington entre milhares de outras que rolam diariamente. O Madison Square Garden não fica atrás e oferece milhares de shows fantásticos e muitos que marcaram a história conforme um painel de fotos postado na entrada dessa grandiosissima arena. Nesse verão entre os shows de Cold Play, Elton John, Santana, o mais esperado é o do grupo irlandês U2 que fará diversas apresentações durante a temporada, sendo todos os ingressos até outubro já esgotados antes mesmo do verão sonhar em começar.
Outro lugar fascinante por aqui é a famosa região de Time Square onde está localizado canais de televisão como a MTV, agência de notícias Reuters, a Nasdaq e várias lojas e letreiros luminosos que funcionam dia e noite, todos os dias. Na maior loja de brinquedos da rede Toy’s r us, podemos encontrar uma réplica perfeita de um dinossauro que se move. É incrível!
A Quinta Avenida é um charme à parte. Gente bonita, exótica de todos os países e tipos circulam por lá e nas principais ruas e avenidas de parte baixa de Manhattan. As grifes e lojas mais famosas e caras do mundo se concentram nesse ponto da ilha, onde muitas vezes parecemos estar desfilando em uma passarela.
O Central Parque e sua área verde dominam o centro de Manhattan trazendo ar puro e uma série de atividades e eventos para turista e novaiorquinos. Além disso, há vários outros lugares charmosos e cheios de vida e eventos que seria necessário um livro para contar o poder de sedução dessa cidade. Assim, para que vocês acompanhem a magia desse lugar, vou me dar ao luxo de visitar cada lugar especial por aqui e contar todos os detalhes aguçando em você uma imensa vontade de vir a Nova Iorque pelo uma vez em sua vida.
Fontes:
*http://www.techdiving.com.br/biblioteca/referencias/conversao_unidades.htm
Official New Yor City Guide
Pois mais que você esteja ruim, tudo ainda pode ficar pior.
Para nos adaptar com a nossa morada tivemos que conhecer um punhado de regras que o clube nos impõe pois, além de morarmos no interior dele, não pagamos nada para morar. Na primeira reunião em nosso quartel general, a diretora do Departamento de Alimentação fez questão de colocar os pingos nos iis, sem hesitar.
Como moramos num casarão com mais de trinta pessoas a maioria das regras foi sobre como conviver com tanta gente no mesmo pequeno lugar. Nada de barulho, festas, bebidas em casa nem pensar. É claro que a gente bebe e me parece que os cães de guardas fingem que não farejam cheiro de álcool no ambiente. Para finalizar a quilométrica lista de regras, visitas nem pensar.
Esse era e foi só o começo. Como não temos cozinha e a única geladeira para a população da casa está imunda, nos resta comer pizza, sacos de salgadinhos e besteiradas toda a noite, pois só jantamos à noite quando o clube oferece jantar a seus membros. Com desconto semanal em nosso pagamento, temos direito a uma comida muito pouco variada no almoço. No clube que trabalhávamos na Flórida, almoçavamos e jantávamos todos os dias, geralmente a mesma comida que os membros e não gastavámos um centavo com isso. Apesar de ser sempre a mesma comida e estarmos saturados dela, tínhamos frutas e verduras à vontade. Aqui, nem sonhamos em comer frutas, comemos frangos todos os dias e umas misturas estranhas que se não comermos, por falta de jantar e vitaminas, logo ficaremos com a saúde debilitada, o que não é nada bom por aqui, conforme minhas experiências anteriores confirmam.
Na comida eles economizam com os empregados e ponto final. É que o é. Quanto ao tratamento pessoal, esse também não é dos melhores. O gerente geral é um senhor alemão não muito agradável e raramente diz bom dia a seus funcionários e tem como passatempo preferido criticar as coisas erradas e jamais agradecer ou elogiar por mais esforço que qualquer um faça.
A revolta sobre o tratamento pessoal é tão grande que muitos dos funcionários estão pensando em escrever uma carta abaixo-assinado de reclamações gerais sobre o tratamento que eles dispensam a todos nós.
Já em casa, o banheiro principal do primeiro andar está com a duas privadas entupidas e imundas e já faz mais de uma semana e ninguém apareceu para arrumar.
Finalmente longe dos amigos, comendo Doritos e tomando água no café da manhã, vivendo de fast food nos dias livres e todas as noites, ainda temos que aguentar o mal cheiro da minha vizinha de quarto, uma búlgara que por onde passa exala mal cheiro e é impossivel não passar mal quando ela deixa a porta de seu quarto aberta. E o pior de tudo é que todos sabem, comentam e a nossa chefe não tem coragem de conversar com ela, deixando-a atender milhares de membros no restaurante, com todo o seu mal cheiro.
Depois de tudo isso, não poder sair pra fora da casa por medo de ser atacada por um guaxinin, aquele cachorro selvagem que parece que usa a máscara de zorro, é apenas um detalhe tão pequeno de nós dois...
Como moramos num casarão com mais de trinta pessoas a maioria das regras foi sobre como conviver com tanta gente no mesmo pequeno lugar. Nada de barulho, festas, bebidas em casa nem pensar. É claro que a gente bebe e me parece que os cães de guardas fingem que não farejam cheiro de álcool no ambiente. Para finalizar a quilométrica lista de regras, visitas nem pensar.
Esse era e foi só o começo. Como não temos cozinha e a única geladeira para a população da casa está imunda, nos resta comer pizza, sacos de salgadinhos e besteiradas toda a noite, pois só jantamos à noite quando o clube oferece jantar a seus membros. Com desconto semanal em nosso pagamento, temos direito a uma comida muito pouco variada no almoço. No clube que trabalhávamos na Flórida, almoçavamos e jantávamos todos os dias, geralmente a mesma comida que os membros e não gastavámos um centavo com isso. Apesar de ser sempre a mesma comida e estarmos saturados dela, tínhamos frutas e verduras à vontade. Aqui, nem sonhamos em comer frutas, comemos frangos todos os dias e umas misturas estranhas que se não comermos, por falta de jantar e vitaminas, logo ficaremos com a saúde debilitada, o que não é nada bom por aqui, conforme minhas experiências anteriores confirmam.
Na comida eles economizam com os empregados e ponto final. É que o é. Quanto ao tratamento pessoal, esse também não é dos melhores. O gerente geral é um senhor alemão não muito agradável e raramente diz bom dia a seus funcionários e tem como passatempo preferido criticar as coisas erradas e jamais agradecer ou elogiar por mais esforço que qualquer um faça.
A revolta sobre o tratamento pessoal é tão grande que muitos dos funcionários estão pensando em escrever uma carta abaixo-assinado de reclamações gerais sobre o tratamento que eles dispensam a todos nós.
Já em casa, o banheiro principal do primeiro andar está com a duas privadas entupidas e imundas e já faz mais de uma semana e ninguém apareceu para arrumar.
Finalmente longe dos amigos, comendo Doritos e tomando água no café da manhã, vivendo de fast food nos dias livres e todas as noites, ainda temos que aguentar o mal cheiro da minha vizinha de quarto, uma búlgara que por onde passa exala mal cheiro e é impossivel não passar mal quando ela deixa a porta de seu quarto aberta. E o pior de tudo é que todos sabem, comentam e a nossa chefe não tem coragem de conversar com ela, deixando-a atender milhares de membros no restaurante, com todo o seu mal cheiro.
Depois de tudo isso, não poder sair pra fora da casa por medo de ser atacada por um guaxinin, aquele cachorro selvagem que parece que usa a máscara de zorro, é apenas um detalhe tão pequeno de nós dois...
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